Tímido, mas destemido, sonhador por definição e aventureiro desde que se lembra, o Hugo tinha um sonho de criança.
Foi assim que encontramos o biólogo que sabia desde pequenino que era isso que queria ser.
Hugo Ferreira queria ter feito Erasmus na Universidade, mas a vida tinha outros caminhos para ele.
Acabado o seu curso superior, aventura-se por outras experiências profissionais.
É num dia mau, quase a desistir, que começa a descobrir uma organização em França com a qual apenas tinha sonhado.
França tornou-se um destino desejado num piscar de olhos e mesmo antes de saber que o Corpo Europeu de Solidariedade seria a sua oportunidade para mudar de vida.
Mas como é que isto tudo acontece?
“Estava numa fase difícil e foi numa noite em que senti que tinha falhado porque não estava a trabalhar no que me esforcei para conseguir e é aí que encontro uma organização que estava a recrutar voluntários e foi como se tivesse caído do céu.
Eu sempre tive a ideia de que este voluntariado europeu era mais para trabalhar com crianças ou apoio a idosos, mas não sabia que tinha uma parte ambiental também e quando percebi que esta organização fazia parte, percebi que podia ser por aqui.”
E foi mesmo!
Juntou-se a outros voluntários de outros países, viveu um desafio constante, mudou a forma como viu o mundo, as pessoas, as diferenças…
Cresceu e compreendeu que é preciso conhecer antes de julgar, é preciso experimentar para poder tentar compreender a razão dos outros.
Mas acabou apaixonado por flamingos, passou noites sem fim à procura da leitura perfeita dos seus anéis, investigando, aprofundando conhecimentos, realizando estudos…
E agora?
Agora é um aluno de doutoramento na Universidade do Minho na área que sempre sonhou.
Esta oportunidade não lhe deu apenas uma experiência que mudou a sua vida, mas também lhe abriu as portas de uma bolsa de investigação, com a organização onde realizou voluntariado.
E o nosso Flamingo Boy acredita mesmo que é preciso viver esta experiência, é a forma certa de nos conhecermos a nós próprios, de descobrirmos mais mundo, de nos tornarmos cidadãos mais ativos e comprometidos.
Podes ouvir a conversa completa no nosso podcast #AgoraEU:
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