Encontramos o João num sábado de manhã solarengo.

Caminha confiante enquanto se apressa a colocar a máscara de proteção comunitária. A pandemia trocou as voltas a toda a gente e é preciso cuidado, sobretudo quando estamos em contacto com muitas pessoas diferentes. Todo o cuidado é pouco, diz-nos.

Confidencia-nos, logo em início de conversa, que o Erasmus+ lhe mudou a vida, e que o Corpo Europeu de Solidariedade fez a diferença quando se quis passar de uma conversa de café entre amigos para um projeto que "deu vida!" aos mais velhos, sozinhos em casa e muitas vezes desamparados.

Mas como se refletem essas experiências naquilo que é hoje?

"Acho que estas experiências contribuíram para me desenvolver muito como assistente social. Conheci muitas novas realidades sociais e muitas formas inovadoras e criativas de atuar. Todas estas experiências também contribuíram para me

implicar muito mais na minha comunidade local procurando ser um cidadão ativo e um agente de mudança social."

 

"Às vezes nós, os mais jovens, acabamos por nos deixar ficar acomodados ao nosso conforto, mas se olharmos em volta há tanta coisa por fazer, tantos desafios por cumprir, tanto projeto europeu por construir...

A participação, a democracia, a inclusão, a igualdade (...) temos desafios enormes e eu acho mesmo que os mais jovens têm um papel crucial no futuro. Precisamos olhar os decisores nos olhos e mostra-lhes que o futuro será melhor se for connosco..."

Para este jovem de Barcelos, o futuro só é "um galo" se não fizermos nada para melhorar as nossas comunidades. E essa missão toca a todos...

 

Podes ouvir a conversa completa no nosso podcast #AgoraEU: